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O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, discursa em Montreal, Quebec, no dia 16 de setembro de 2016 |
"A luta não acabou", declarou o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, ao abrir a reunião. "Apesar de termos obtido enormes progressos, ainda falta muito a fazer. Estas epidemias podem ser erradicadas" graças ao Fundo e seus "métodos inovadores".
"Não cometamos erros, é um momento-chave para todos nós", declarou o anfitrião do encontro, realizado a cada três anos para reunir recursos destinados ao Fundo Mundial contra a Aids, a Tuberculose e a Malária.
O evento deverá contar com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de meia dúzia de chefes de Estado e do fundador da Microsoft e filantropo Bill Gates, cuja fundação contribuiu com 1,6 bilhão de dólares desde a criação do Fundo.
O orador convidado será o cantor da banda U2, Bono, que é cofundador da ONE, uma organização que trabalha para reduzir a pobreza e as doenças na África.
Criado em 2002 como uma iniciativa público-privada, o Fundo já investiu 30 bilhões de dólares em programas para combater essas três doenças mortais em 100 países, com 70% dos recursos destinados à África.
O Fundo ajudou a salvar cerca de 22 milhões de vidas e a evitar 300 milhões de infecções na última década, em sintonia com a meta das Nações Unidas de erradicar a Aids e as outras doenças até 2030.
Durante a conferência de Montreal, os países doadores irão anunciar publicamente suas contribuições. O objetivo é arrecadar 13 bilhões de dólares para financiar as operações do Fundo entre 2017 e 2019.
Promessas iniciais dos doadores já cobrem entre 85% e 90% desse valor.
Os Estados Unidos, que forneceram cerca de um terço do total dos fundos, prometeram entregar 4,3 bilhões, a Alemanha, 900 milhões, o Japão, 800 milhões, e o Canadá, 600 milhões.
Do Yahoo Notícias