2.2 - Como reduzir a vulnerabilidade?

Articulados entre si, esses três componentes permitem uma visão ampliada e contextualizada dos problemas de saúde. Vale reafirmar que o planejamento de programas e ação com base no conceito de vulnerabilidade consiste numa ferramenta extremamente útil para a mudança das realidades de saúde se tomamos em conta que as pessoas não são em si vulneráveis, mas podem estar vulneráveis a alguns agravos e não a outros, sob determinadas condições, em diferentes momentos de suas vidas. A produtividade das ações com este enfoque depende do reconhecimento, por parte de todos os envolvidos (especialmente da população alvo), de que as práticas preventivas propostas são: corretas (implementam ações legítimas no contexto de vida das pessoas); verdadeiras (expressam certezas que podem ser compartilhadas entre as pessoas envolvidas); e autênticas (comunicam-se legitimamente com diferentes experiências, interesses e afetos das pessoas que participam da experiência educativa).
“É necessário que as instituições como um todo, mudem sua prática, entrem num processo democrático de relações construtivas, no qual a ética é vivenciada no seu cotidiano”.

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