6.3 - Alguns pontos importantes que justificam a utilização da técnica de RD.
• Saber que a maioria das pessoas que consomem algum tipo de droga seja ela lícita ou ilícita não consegue ou não quer parar de usar;
• Em torno de 60% das pessoas que se envolveram com o trabalho preventivo da redução de danos, seja como agente redutor de danos ou como pessoa vinculada ao atendimento sistemático de RD, abandonou o uso ou procurou algum tipo de tratamento de abstinência, segundo Ministério da Saúde;
• As ações da Redução de Danos são centrífugas, e buscam aproximar-se do usuário de drogas e profissionais do sexo no lugar onde eles se encontram (nas ruas, bares, nas bocas de fumo “locais de venda e consumo”, “pontos de prostituição, nas comunidades onde residem entre outros)”.
• A estratégia de redução de danos é comprovadamente eficaz, do ponto de vista de saúde pública. Desde que passou a ser adotada pelo Ministério da Saúde, em 1994, observa-se uma forte mudança no perfil da epidemia da aids no Brasil. Em 1994, 21,4% dos casos de aids notificados no país tinham relação direta ou indireta com o uso de drogas injetáveis. Em 2006, essa relação foi 9,8%. Nesse período, o numero de casos da doença em usuários de drogas injetáveis (UDIs ) caiu em 70%. Em 1995, foram notificados 4.661 casos. Em 2005, foram 1.418.
• Praticas de risco no consumo de drogas e praticas de sexo desprotegido – muitas vezes usadas como forma de obtenção da droga – tornam os UDIs mais vulneráveis as hepatites virais, principalmente B e C . O compartilhamento de seringas comprovadamente favorece a infecção pelo vírus, sendo 100 vezes maior o risco de contrair hepatites B do que o HIV, e quatro vezes maior no caso da hepatite C.
• A baixa eficácia da tecnologia disponível para o tratamento das dependências químicas, incluindo o trabalho de Hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas;
• A relação custo/benefício – No caso brasileiro, avaliação de 12 PRDs, em execução no período de 1996 a 1999, estimou que o custo médio anual de cada um desses projetos correspondia ao custo anual do tratamento de quatro casos de AIDs. Em suma os custos financeiros no campo da prevenção e educação são extremamente mínimos quando comparados com os custos do tratamento de doenças como AIDS e HEPATITES.
• Saber que a maioria das pessoas que consomem algum tipo de droga seja ela lícita ou ilícita não consegue ou não quer parar de usar;
• Em torno de 60% das pessoas que se envolveram com o trabalho preventivo da redução de danos, seja como agente redutor de danos ou como pessoa vinculada ao atendimento sistemático de RD, abandonou o uso ou procurou algum tipo de tratamento de abstinência, segundo Ministério da Saúde;
• As ações da Redução de Danos são centrífugas, e buscam aproximar-se do usuário de drogas e profissionais do sexo no lugar onde eles se encontram (nas ruas, bares, nas bocas de fumo “locais de venda e consumo”, “pontos de prostituição, nas comunidades onde residem entre outros)”.
• A estratégia de redução de danos é comprovadamente eficaz, do ponto de vista de saúde pública. Desde que passou a ser adotada pelo Ministério da Saúde, em 1994, observa-se uma forte mudança no perfil da epidemia da aids no Brasil. Em 1994, 21,4% dos casos de aids notificados no país tinham relação direta ou indireta com o uso de drogas injetáveis. Em 2006, essa relação foi 9,8%. Nesse período, o numero de casos da doença em usuários de drogas injetáveis (UDIs ) caiu em 70%. Em 1995, foram notificados 4.661 casos. Em 2005, foram 1.418.
• Praticas de risco no consumo de drogas e praticas de sexo desprotegido – muitas vezes usadas como forma de obtenção da droga – tornam os UDIs mais vulneráveis as hepatites virais, principalmente B e C . O compartilhamento de seringas comprovadamente favorece a infecção pelo vírus, sendo 100 vezes maior o risco de contrair hepatites B do que o HIV, e quatro vezes maior no caso da hepatite C.
• A baixa eficácia da tecnologia disponível para o tratamento das dependências químicas, incluindo o trabalho de Hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas;
• A relação custo/benefício – No caso brasileiro, avaliação de 12 PRDs, em execução no período de 1996 a 1999, estimou que o custo médio anual de cada um desses projetos correspondia ao custo anual do tratamento de quatro casos de AIDs. Em suma os custos financeiros no campo da prevenção e educação são extremamente mínimos quando comparados com os custos do tratamento de doenças como AIDS e HEPATITES.