6.4 – Antigos e Novos Paradigmas

6.4 – Antigos e Novos Paradigmas.

ANTIGOS PARADIGMAS – REDUCIONISMO

NOVOS PARADIGMAS – REDUÇÃO DE DANOS

Centrado em modelos fechados, sem a preocupação com a singularidade do sofrimento humano.

O problema é resolvido com o desaparecimento do agente causal.

Objetiva a eliminação do agente causal.

Somente é necessária a participação daqueles que acreditam possuir o saber sobre o objeto em questão.

Pedagogia do terror: amedrontamento e intimidação.

Acredita-se na universalidade da solução.

Exacerbação das advertências sobre os perigos advindos do consumo de drogas.

Dificulta a formação de consciência crítica.

Dificulta ampliar a percepção de risco.

O enfoque é “FORA DE MIM”

Percebe o sujeito que sofre como “marginal”

Centrado no ser humano, respeita a subjetividade.

O problema é resolvido quando se atinge o bem estar do ser humano que sofre.

Objetiva o incremento dos fatores protetores e a redução dos fatores de risco.

É necessária a participação de todos. Toda pessoa é parte inseparável da solução.

Visão pedagógica: liberar a consciência para que seja possível elaborar autênticos projetos de vida.

Acredita-se na contextualização de sua solução.

Conteúdos objetivos, transmitidos com nitidez e serenidade, sem atitudes sensacionalistas ou moralistas.

Facilita a formação de consciência crítica.

Permite ampliar a percepção de risco.

O enfoque é “COMIGO”

Busca resgatar o processo ativo de participação do sujeito na sociedade (cidadania).


OBS!
A questão dos direitos humanos envolvidos - é importante lembrar que a maioria das pessoas que são acessadas pelo programa sendo usuários de drogas ou não, principalmente as que usam drogas injetáveis, são pessoas que não tem visibilidade social e não se identificam como merecedoras de direito a cidadania, devido ao fato de serem excluídas do sistema social institucionalizado”.

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