ANTIGOS PARADIGMAS – REDUCIONISMO | NOVOS PARADIGMAS – REDUÇÃO DE DANOS |
Centrado em modelos fechados, sem a preocupação com a singularidade do sofrimento humano. O problema é resolvido com o desaparecimento do agente causal.
Objetiva a eliminação do agente causal.
Somente é necessária a participação daqueles que acreditam possuir o saber sobre o objeto em questão.
Pedagogia do terror: amedrontamento e intimidação.
Acredita-se na universalidade da solução.
Exacerbação das advertências sobre os perigos advindos do consumo de drogas.
Dificulta a formação de consciência crítica.
Dificulta ampliar a percepção de risco.
O enfoque é “FORA DE MIM” Percebe o sujeito que sofre como “marginal” | Centrado no ser humano, respeita a subjetividade.
O problema é resolvido quando se atinge o bem estar do ser humano que sofre.
Objetiva o incremento dos fatores protetores e a redução dos fatores de risco. É necessária a participação de todos. Toda pessoa é parte inseparável da solução.
Visão pedagógica: liberar a consciência para que seja possível elaborar autênticos projetos de vida.
Acredita-se na contextualização de sua solução.
Conteúdos objetivos, transmitidos com nitidez e serenidade, sem atitudes sensacionalistas ou moralistas.
Facilita a formação de consciência crítica.
Permite ampliar a percepção de risco.
O enfoque é “COMIGO” Busca resgatar o processo ativo de participação do sujeito na sociedade (cidadania). |
OBS!
“A questão dos direitos humanos envolvidos - é importante lembrar que a maioria das pessoas que são acessadas pelo programa sendo usuários de drogas ou não, principalmente as que usam drogas injetáveis, são pessoas que não tem visibilidade social e não se identificam como merecedoras de direito a cidadania, devido ao fato de serem excluídas do sistema social institucionalizado”.