Pediculose Pubiana

Ectoparasitose conhecida há séculos, a pediculose do púbis é causada pelo Phthirus pubis, um piolho pubiano. É para alguns autores a mais contagiosa das doenças sexualmente transmissíveis.

Sinais e sintomas

Os sintomas surgem de uma a duas semanas após a infestação ou em menor tempo, se o paciente apresentou infestação prévia pelo piolho. O piolho adulto e as lêndeas são encontrados fixados aos pêlos pubianos e também nas regiões pilosas do abdômen inferior, coxas e nádegas. Ocasionalmente, o piolho adulto pode ser encontrado nas axilas, pálpebras e supercílios.

Coceira intensa é a principal queixa do paciente.

Lesões de urticária, bolhas e manchas azuladas podem ocorrer após as picadas dos piolhos.

Formas de contágio

Transmite-se por meio do contato sexual, mas pode ser veiculada por meio de vestuário, roupas de cama e toalhas.

Prevenção

Evitar contato com os piolhos e das lêndeas aderidos aos pêlos. Boa higiene corporal.

Tratamento

Os produtos e esquemas usados para o tratamento da escabiose também são eficazes no tratamento da pediculose pubiana. Não é necessário depilar a região. Quando utilizados corretamente, os medicamentos empregados topicamente apresentam toxicidade quase nula. Devem ser aplicados nas áreas afetadas, em duas aplicações, com intervalo de sete dias entre uma e outra. Na primeira aplicação, eliminam-se todos os insetos adultos e na segunda, os que ainda não são capazes de reprodução. A aplicação deve incluir, além da região pubiana, as áreas das coxas, tronco e axilas.

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