É uma síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos do trato genital inferior, espontânea ou devida à manipulação (inserção de DIU, biópsia de endométrio, curetagem, etc.), comprometendo endométrio, trompas, anexos uterinos e/ou estruturas contíguas (salpingite, miometrite, ooforite, parametrite, pelviperitonite).
Sinais e Sintomas
manifesta-se por dor e calor na parte baixa do abdômen; secreção vaginal abundante ou anormal que cheira mal; menstruação irregular ou abundante; dor na região pélvica ou abdominal durante o ato sexual (pode ser grave); sintomas gripais como febre, desconforto geral, fadiga, dor nas costas ou vômitos.
Formas de ContágioAproximadamente 90% dos casos têm origem em uma DST prévia, principalmente gonorréia e clamídia. Os restantes 10% têm outras origens (iatrogênica, por exemplo).
Prevenção
Usar camisinha para reduzir o risco de infecção todas as vezes que tiver relações sexuais e fazer exames pélvicos anualmente, incluindo testes para infecções.
TratamentoEm geral, feito com antibióticos. Se a mulher usar DIU, este deve ser removido. Em mulheres jovens, sexualmente ativas, com queixa de desconforto ou dor pélvica, deve-se iniciar imediatamente o tratamento pois um retardo poderá acarretar danos irreversíveis no seu sistema reprodutor.