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5.4.2 Depressoras

5.4.2 Depressoras: São as drogas que baixam o nível de energia do sistema nervoso central, reduzindo a sensibilidade a estímulos externos e, em doses elevadas, induzindo ao sono. Muitos depressores são utilizados na medicina e socialmente, sendo consumidos de forma lícita e ilícita.

Drogas

Uso Terapêutico

Efeitos do uso

Efeitos do abuso

Álcool

Nenhum

Relaxante e desinibidor

Tremores, delírios, alucinações e dependência.

Benzodiazepínicos (tranqüilizantes) – Lexotam, Vallium, Diazepan.

Ansiolílitico, relaxante muscular e anticonvulsivo.

Sedativo médio

Sedação, sonolência, diminuição dos reflexos e dependência.

Hipnóticos – Gardenal – bola-Soníferos

Sedativo e anticonvulsivo

Sedativo forte

Desorientação e embriagues

Inalantes e Solventes – éter, Loló – lança – verniz e cola de sapateiro.

Nenhum (exceto o éter)

Tontura e euforia

Alucinações e desorientação

Opiáceos – Bol – Eritós – Elixir paregórico

Antitussígeno e antiespasmódico

Sedação muscular suave

Alucinações e hipotensão


Álcool

O álcool é a droga psicoativa mais popular do mundo, sendo consumido por milhões de pessoas diariamente. Provavelmente é a droga mais antiga, absorvido muito rapidamente pelo sistema digestivo, entrando na corrente sanguínea e atingindo o cérebro, onde provoca efeitos no humor e no comportamento. O corpo trabalha duro para eliminá-lo; uma parte é queimada como combustível e o resto é excretado através da urina e do suor. A carga da função de metabolizar o álcool recai sobre o fígado.

Pequenas doses costumam aplacar inibições e ansiedade, trazendo uma sensação de calma e confiança. Essa crença nos efeitos iniciais do álcool é o que pode levar as pessoas a aumentar a dose, proporcionando então situações de risco, como dirigir em condições que favorecem acidentes.

O nível de tolerância orgânica ao álcool, assim como a qualquer outra droga, varia de pessoa para pessoa e pode aumentar de acordo com a quantidade ingerida e a constância do uso. A ressaca é um sintoma de intoxicação que aparece no dia seguinte à ingestão de grande quantidade de álcool. Ela se caracteriza por estômago mareado, dor de cabeça, fraqueza e, às vezes, depressão. Por ser muito diurético, pode provocar desidratação se a água não for reposta, ou seja, quando se bebe álcool, deve-se beber água.

Síndrome de abstinência pode ocorrer em diversos graus. Ela é caracterizada por: tremores, irritabilidade, insônia, transpiração excessiva, aumento dos batimentos cardíacos ou taquicardia e hipertensão.

Há também o risco de convulsões e, nas manifestações mais graves, quadros de agitação, confusão mental e alucinações, o chamado delirium tremens.

O uso crônico de álcool possibilita o surgimento de doenças do estômago (gastrite), do fígado (cirrose), do pâncreas e do coração, além de distúrbios neurológicos e alterações das células do sangue.


Algumas Complicações:

Hepatite Alcoólica: inflamação do fígado, caracterizada por perda do apetite, dor abdominal, náusea, perda de peso, icterícia e febre.

Cirrose: o tecido hepático se enche de cicatrizes que perturbam a arquitetura normal do fígado, com perda real do seu funcionamento e insuficiência hepática. As cicatrizes e a desorganização levam a uma compressão e uma obstrução dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão no sistema portal (hipertensão portal), podendo causar sangramento grave ou fatal na veia inferior do esôfago.

Degeneração cerebelar alcoólica: ataxia da marcha e descoordenação das pernas. É atribuída à deficiência da tiamina (vt B1). Abstinência e tratamento com tiamina podem deter o processo e deter o progresso do transtorno.

Síndrome de Wernicke-Korsakoff : Lesões patológicas na massa cinzenta e periventricular e periaquedutal. Consiste na tríade – oftamoplegia (paralisia dos músculos dos olhos), ataxia e confusão (desorientação no tempo, no espaço e ausência de insight), causada pela deficiencia de vitamina B1.

Delirium Tremens: estado confusional tóxico, de curta duração que habitualmente ocorre como resultado da redução da ingestão de álcool em indivíduos dependentes com longa história de uso.

Tríade de sintomas inclui obnubilaçao da consciência e confusão, alucinações vividas, afetando alguma modalidade sensorial e acentuado tremor. A pessoa fica fora do contato com a realidade, desorientado em relação a si mesmo, ao espaço e ao tempo. As alucinações e ilusões são caóticas e bizarras o paciente vê coisas, ouve vozes, sente cheiros diferentes, sensações táteis tb alteradas e interagem com objetos alucinados. Ocorrem também: delírios paranóides, inquietude, agitação, medo, perturbações físicas.

Barbitúricos e pílulas para dormir

Esta classe de sedativos – hipnóticos – conhecidos como pílulas para dormir e/ ou calmantes – já existe há algum tempo. Eles são manufaturados lícita e ilicitamente, e usados em larga escala. Médicos costumam prescrever essas substâncias em doses pequenas para acalmar as pessoas, e em doses maiores para ajudá-las a dormir à noite. Milhões de pessoas tomam remédio para dormir. Outros milhões de pessoas tomam calmantes sem um motivo médico: para ficarem “altos”, para sentirem-se bem ou curtir.

O ácido barbitúrico foi descoberto em 1864 e, desde então, um grande número de derivados da substância vem sendo produzido. Pílulas para dormir costumam ser receitadas em situações de alto stress, como a morte de parentes próximos ou amigos, desemprego e problemas familiares, por exemplo. O problema é quando isso se torna um hábito diário, pois a insônia é um sintoma cuja causa não pode ser curada apenas através de remédios, assim como a depressão e a baixa auto-estima.

Deve-se estar alerta para o fato de que tranqüilizantes são poderosos depressores do sistema nervoso central, e seus efeitos são similares aos do álcool, especialmente no que diz respeito à dependência e reações adversas. É particularmente perigoso combinar barbitúricos com álcool.

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