Conceito
Considera-se como vulvovaginite toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina e epitélio escamoso do colo uterino (ectocérvice).
Quadro Clínico
De um modo geral, as vulvovaginites se manifestam por meio de corrimento vaginal, cujas características podem ser bastante variáveis. O corrimento pode se apresentar associado a um ou mais dos seguintes sintomas: prurido vulvovaginal, dor ou ardor ao urinar, e sensação de desconforto pélvico. Salienta-se que esses sinais e sintomas são inespecíficos, além do que, muitas infecções genitais podem ser completamente assintomáticas.
Fisiopatologia
As vulvovaginites podem ser causadas por agentes infecciosos (transmitidos ou não pelo coito), mas também podem se relacionar a fatores físicos, químicos, hormonais, orgânicos e anatômicos que agem, ora de forma predisponente, ora desencadeante do processo. Assim, deve-se mencionar o diabetes, a ingestão de esteróides, os traumas, o uso de lubrificantes e de absorventes internos e externos, como fatores que podem provocar o desenvolvimento de uma vulvovaginite. A depilação exagerada e freqüente, as roturas perineais, a prática de coito vaginal imediatamente após o coito anal, e o uso de DIU, além dos estados hiper ou hipoestrogênicos, podem favorecer as vulvovaginites, por modificarem a flora vaginal.
Diferenças entre o conteúdo Vaginal Fisiológico e o corrimento Resultante de Vulvovaginites
A cavidade vaginal é fisiologicamente úmida, isto é, contém o produto de secreção das glândulas vestibulares e endocervicais, além da transudação da mucosa vaginal. Este conteúdo vaginal altera-se em decorrência de influências hormonais, estímulo sexual e até do psiquismo, daí a natural variação individual na sua qualidade e quantidade.
O profissional de saúde pode diferenciar o conteúdo vaginal fisiológico do patológico por meio dos seguintes elementos:
Etiologia
Considera-se como vulvovaginite toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina e epitélio escamoso do colo uterino (ectocérvice).
Quadro Clínico
De um modo geral, as vulvovaginites se manifestam por meio de corrimento vaginal, cujas características podem ser bastante variáveis. O corrimento pode se apresentar associado a um ou mais dos seguintes sintomas: prurido vulvovaginal, dor ou ardor ao urinar, e sensação de desconforto pélvico. Salienta-se que esses sinais e sintomas são inespecíficos, além do que, muitas infecções genitais podem ser completamente assintomáticas.
Fisiopatologia
- Vulva: tegumento; pelos abundantes; coartação adequada dos pequenos lábios.
- Vagina: acidez vaginal (pH normal, de 4,0 a 4,5); presença de lactobacilos (Dorderlein); integridade do assoalho pélvico; justaposição das paredes vaginais; espessura e pregueamento das paredes vaginais.
- Colo: muco endocervical; ação bactericida; integridade anatômica.
As vulvovaginites podem ser causadas por agentes infecciosos (transmitidos ou não pelo coito), mas também podem se relacionar a fatores físicos, químicos, hormonais, orgânicos e anatômicos que agem, ora de forma predisponente, ora desencadeante do processo. Assim, deve-se mencionar o diabetes, a ingestão de esteróides, os traumas, o uso de lubrificantes e de absorventes internos e externos, como fatores que podem provocar o desenvolvimento de uma vulvovaginite. A depilação exagerada e freqüente, as roturas perineais, a prática de coito vaginal imediatamente após o coito anal, e o uso de DIU, além dos estados hiper ou hipoestrogênicos, podem favorecer as vulvovaginites, por modificarem a flora vaginal.
Diferenças entre o conteúdo Vaginal Fisiológico e o corrimento Resultante de Vulvovaginites
A cavidade vaginal é fisiologicamente úmida, isto é, contém o produto de secreção das glândulas vestibulares e endocervicais, além da transudação da mucosa vaginal. Este conteúdo vaginal altera-se em decorrência de influências hormonais, estímulo sexual e até do psiquismo, daí a natural variação individual na sua qualidade e quantidade.
O profissional de saúde pode diferenciar o conteúdo vaginal fisiológico do patológico por meio dos seguintes elementos:
- O conteúdo vaginal fisiológico resulta de: muco cervical; descamação do epitélio vaginal (ação estrogênica); transudação vaginal; secreção das glândulas vestibulares (de Bartholin e de Skene); à bacterioscopia ou exame a fresco nota-se a predominância de flora vaginal contendo bacilos de Döderlein sobre as outras possíveis bactérias, além de pequena quantidade de polimorfonucleares.
- As suas características principais são:
- pH ácido (4,0 a 4,5);
- mais abundante no período ovulatório, gestação, puerpério, ou quando há excitação sexual;
- pode ocorrer em recém-nascidas, pela ação hormonal placentária;
- coloração clara ou ligeiramente castanha;
- aspecto flocular; e
- pequena quantidade e ausência de cheiro ou odor.
Etiologia
- Infecções: bacteriana, viral, fúngica.
- Infestações: protozoários, metazoários.
- Hormonais
- Neoplásicas
- Alérgicas
- Traumáticas
- Idiopáticas (psicossomáticas)