2 – VULNERABILIDADE X USO DE DROGAS X DST/AIDS
O conceito de vulnerabilidade foi desenvolvido por uma equipe de cientistas norte-americanos coordenada por JOHNATTAN MANN, com o propósito de articular os variados aspectos relacionados à disseminação do HIV.
No início da epidemia da aids (anos 80), se difundiu a denominação de grupo de riscos que incluía grupos onde a aids primeiro se manifestou como: homossexuais e UDI, sendo freqüentemente acompanhada por julgamentos morais sobre esses grupos e excluindo os demais. Foi derrubada pelas estatísticas, pois os casos de aids começaram a aparecer em toda a população.
- Grupos de risco: Trata-se de um conceito estigmatizador, ineficaz para a prevenção, pois não há identidade que favoreça a suscetibilidade ao HIV, mas um conjunto de práticas.
Surgiu então o conceito de comportamentos de risco, colocando apenas no indivíduo a responsabilidade frente à infecção. Porém, a história da doença mostrou que existem outros fatores que interferem e muitas vezes determinam a atitude e a conduta das pessoas, ampliando ou aumentando seu nível de vulnerabilidade (situações de risco). Acesso ou não a informação, escola, serviços e programas de saúde e condições de vida dignas, assim como códigos culturais sobre como se deve expressar a sexualidade de homens e mulheres entre uma certa população.
O conceito desenvolvido por MANN articula esses aspectos em 3 eixos como os principais determinantes na vulnerabilidade à infecção pelo HIV de pessoas, grupos ou nações;
O termo vulnerabilidade relaciona-se mais explicitamente ao indivíduo e suas suscetibilidades em relação às adversidades da vida, indicando uma predisposição à deterioração em face de situações estressoras - a vulnerabilidade opera apenas quando o risco está presente; sem risco, vulnerabilidade não tem efeito (2001, p.28).
Isto quer dizer que as exposições às diversas situações de risco promovem o processo de vulnerabilização de crianças e adolescentes, o que pode impedir, na idade adulta, que reajam satisfatoriamente frente a situações de crise ou adversidade.
É comum, por exemplo, o usuário não associar a palavra compartilhamento ao seu significado (Você compartilha? Não, só uso com meu marido ).
A interação entre os riscos associados aos comportamentos em sexualidade e uso da droga coloca estes usuários numa condição ainda mais vulnerável frente ao HIV/Aids e demais infecções, sendo o tratamento um desafio ainda maior para os profissionais de saúde e formuladores de políticas públicas.
O conceito de vulnerabilidade foi desenvolvido por uma equipe de cientistas norte-americanos coordenada por JOHNATTAN MANN, com o propósito de articular os variados aspectos relacionados à disseminação do HIV.
No início da epidemia da aids (anos 80), se difundiu a denominação de grupo de riscos que incluía grupos onde a aids primeiro se manifestou como: homossexuais e UDI, sendo freqüentemente acompanhada por julgamentos morais sobre esses grupos e excluindo os demais. Foi derrubada pelas estatísticas, pois os casos de aids começaram a aparecer em toda a população.
- Grupos de risco: Trata-se de um conceito estigmatizador, ineficaz para a prevenção, pois não há identidade que favoreça a suscetibilidade ao HIV, mas um conjunto de práticas.
Surgiu então o conceito de comportamentos de risco, colocando apenas no indivíduo a responsabilidade frente à infecção. Porém, a história da doença mostrou que existem outros fatores que interferem e muitas vezes determinam a atitude e a conduta das pessoas, ampliando ou aumentando seu nível de vulnerabilidade (situações de risco). Acesso ou não a informação, escola, serviços e programas de saúde e condições de vida dignas, assim como códigos culturais sobre como se deve expressar a sexualidade de homens e mulheres entre uma certa população.
O conceito desenvolvido por MANN articula esses aspectos em 3 eixos como os principais determinantes na vulnerabilidade à infecção pelo HIV de pessoas, grupos ou nações;
O termo vulnerabilidade relaciona-se mais explicitamente ao indivíduo e suas suscetibilidades em relação às adversidades da vida, indicando uma predisposição à deterioração em face de situações estressoras - a vulnerabilidade opera apenas quando o risco está presente; sem risco, vulnerabilidade não tem efeito (2001, p.28).
Isto quer dizer que as exposições às diversas situações de risco promovem o processo de vulnerabilização de crianças e adolescentes, o que pode impedir, na idade adulta, que reajam satisfatoriamente frente a situações de crise ou adversidade.
É comum, por exemplo, o usuário não associar a palavra compartilhamento ao seu significado (Você compartilha? Não, só uso com meu marido ).
A interação entre os riscos associados aos comportamentos em sexualidade e uso da droga coloca estes usuários numa condição ainda mais vulnerável frente ao HIV/Aids e demais infecções, sendo o tratamento um desafio ainda maior para os profissionais de saúde e formuladores de políticas públicas.