Descrição - Infecção causada por protozoário coccídeo, parasito reconhecido como patógeno animal. Atinge as células epiteliais das vias gastrintestinais, biliares e respiratórias do homem, de diversos animais vertebrados e grandes mamíferos. É responsável por diarréia esporádica em todas as idades, diarréia aguda em crianças e diarréia dos viajantes.
Em indivíduos imunocompetentes, esse quadro é autolimitado, entre um e 20 dias, com duração média de 10 dias. Em imunodeprimidos, particularmente com infecção por HIV, ocasiona enterite grave, caracterizada por diarréia aquosa, acompanhada de dor abdominal, mal-estar, anorexia, náuseas, vômitos e febre.
Esses pacientes podem desenvolver diarréia crônica e severa, acompanhada de desnutrição, desidratação e morte fulminante. Nessa situação, podem ser atingidos os pulmões, trato biliar ou surgir infecção disseminada.
Agente etiológico - Cryptosporidium parvum.
Reservatório - O homem, o gado e animais domésticos.
Modo de transmissão - Fecal-oral, de animais para a pessoa ou entre pessoas, pela ingestão de oocistos, que são formas infecciosas e esporuladas do protozoário.
Período de incubação - De dois a 14 dias.
Período de transmissibilidade - Várias semanas, a partir do início dos sintomas e enquanto houver eliminação de oocistos nas fezes.
Fora do organismo humano, em ambientes úmidos, o oocisto pode permanecer infectante por até seis meses.
Complicações - Enterite, seguida de desnutrição, desidratação e morte fulminante. Comprometimento do trato biliar.
Diagnóstico - Identificação do oocisto do parasito através de exame de fezes. Biópsia intestinal, quando necessária. O diagnóstico também pode ser realizado pela detecção do antígeno nas fezes, através do ensaio imunoenzimático (Elisa) ou através de anticorpo monoclonal marcado com fluoresceína.
Diagnóstico diferencial - Em pacientes com aids, deve ser realizado o diagnóstico diferencial com outros agentes causadores de enterites, como Giardia lamblia, Entamoeba histolytica, Salmonella, Shigella, Campylobacter jejuni, Yersinia, Cyclospora cayetanensis e microsporídeos.
Tratamento - Procure seu médico ou posto de saúde.
Características epidemiológicas - Ocorre em todos os continentes.
Em países desenvolvidos, a prevalência estimada é de 1% a 4,5%.
Nos países em desenvolvimento, pode atingir até 30%. Os grupos mais atingidos são os menores de 2 anos, pessoas que manipulam animais, viajantes, homossexuais e contatos íntimos de infectados.
Há relatos de epidemias a partir de água potável contaminada, além de banhos de piscina ou de lagoas contaminadas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivo - Diagnosticar os casos, para impedir a cadeia de transmissão da doença.
MEDIDAS DE CONTROLE
Gerais - Educação em saúde, saneamento, lavagem de mãos após o manuseio de bovinos com diarréia, filtração da água ou sua fervura durante dez minutos.
Isolamento - Adoção de precauções do tipo entérico para pacientes internados.
Pessoas infectadas devem ser afastadas de atividades de manipulação dos alimentos e crianças atingidas não devem freqüentar creches.
Desinfecção - Concorrente das fezes e de material contaminado com as mesmas.
Observação: as medidas de higiene devem ser rigorosas em ambientes especiais, como creches e hospitais, devido a grande quantidade de indivíduos suscetíveis.
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Em indivíduos imunocompetentes, esse quadro é autolimitado, entre um e 20 dias, com duração média de 10 dias. Em imunodeprimidos, particularmente com infecção por HIV, ocasiona enterite grave, caracterizada por diarréia aquosa, acompanhada de dor abdominal, mal-estar, anorexia, náuseas, vômitos e febre.
Esses pacientes podem desenvolver diarréia crônica e severa, acompanhada de desnutrição, desidratação e morte fulminante. Nessa situação, podem ser atingidos os pulmões, trato biliar ou surgir infecção disseminada.
Agente etiológico - Cryptosporidium parvum.
Reservatório - O homem, o gado e animais domésticos.
Modo de transmissão - Fecal-oral, de animais para a pessoa ou entre pessoas, pela ingestão de oocistos, que são formas infecciosas e esporuladas do protozoário.
Período de incubação - De dois a 14 dias.
Período de transmissibilidade - Várias semanas, a partir do início dos sintomas e enquanto houver eliminação de oocistos nas fezes.
Fora do organismo humano, em ambientes úmidos, o oocisto pode permanecer infectante por até seis meses.
Complicações - Enterite, seguida de desnutrição, desidratação e morte fulminante. Comprometimento do trato biliar.
Diagnóstico - Identificação do oocisto do parasito através de exame de fezes. Biópsia intestinal, quando necessária. O diagnóstico também pode ser realizado pela detecção do antígeno nas fezes, através do ensaio imunoenzimático (Elisa) ou através de anticorpo monoclonal marcado com fluoresceína.
Diagnóstico diferencial - Em pacientes com aids, deve ser realizado o diagnóstico diferencial com outros agentes causadores de enterites, como Giardia lamblia, Entamoeba histolytica, Salmonella, Shigella, Campylobacter jejuni, Yersinia, Cyclospora cayetanensis e microsporídeos.
Tratamento - Procure seu médico ou posto de saúde.
Características epidemiológicas - Ocorre em todos os continentes.
Em países desenvolvidos, a prevalência estimada é de 1% a 4,5%.
Nos países em desenvolvimento, pode atingir até 30%. Os grupos mais atingidos são os menores de 2 anos, pessoas que manipulam animais, viajantes, homossexuais e contatos íntimos de infectados.
Há relatos de epidemias a partir de água potável contaminada, além de banhos de piscina ou de lagoas contaminadas.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Objetivo - Diagnosticar os casos, para impedir a cadeia de transmissão da doença.
MEDIDAS DE CONTROLE
Gerais - Educação em saúde, saneamento, lavagem de mãos após o manuseio de bovinos com diarréia, filtração da água ou sua fervura durante dez minutos.
Isolamento - Adoção de precauções do tipo entérico para pacientes internados.
Pessoas infectadas devem ser afastadas de atividades de manipulação dos alimentos e crianças atingidas não devem freqüentar creches.
Desinfecção - Concorrente das fezes e de material contaminado com as mesmas.
Observação: as medidas de higiene devem ser rigorosas em ambientes especiais, como creches e hospitais, devido a grande quantidade de indivíduos suscetíveis.
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