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Giardíase

ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS

Descrição

Infecção por protozoários que atinge, principalmente, a porção superior do intestino delgado. A infecção sintomática pode apresentar-se através de diarréia, acompanhada de dor abdominal. Esse quadro pode ser de natureza crônica, caracterizado por dejeções amolecidas, com aspecto gorduroso, acompanhadas de fadiga, anorexia, flatulência e distensão abdominal. Anorexia, associada com má absorção, pode ocasionar perda de peso e anemia. Não há invasão intestinal.

Sinonímia

Enterite por giárdia.

Agente etiológico

Giardia lamblia, protozoário flagelado que existe sob as formas de cisto e trofozoíto. A primeira é a forma infectante.

Reservatório
O homem e alguns animais domésticos ou selvagens, como cães, gatos, castores.

Modo de transmissão

Direta, pela contaminação das mãos e conseqüente ingestão de cistos existentes em dejetos de pessoa infectada; ou indireta, através de ingestão de água ou alimento contaminado.

Período de incubação
De 1 a 4 semanas, com média de 7 a 10 dias.

Período de transmissibilidade

Enquanto persistir a infecção.

Complicações

Síndrome de má absorção.

Diagnóstico

Identificação de cistos ou trofozoítos no exame direto de fezes ou identificação de trofozoítos no fluido duodenal, obtido através aspiração. A detecção de antígenos pode ser realizada através do ELISA, com confirmação diagnóstica. Em raras ocasiões, poderá ser realizada biópsia duodenal, com identificação de trofozoítos.

Diagnóstico diferencial

Enterites causadas por protozoários, bactérias ou outros agentes infecciosos.

Observação

Não usar bebidas alcoólicas durante ou até 4 dias após o tratamento (efeito antabuse). Contra-indicados em gestantes.

Características epidemiológicas

É doença de distribuição universal. Epidemias podem ocorrer, principalmente, em instituições fechadas que atendam crianças, sendo menores de 5 anos e adultos entre 25 e 39 anos, os grupos etários mais acometidos.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Objetivos

Diagnosticar e tratar os casos para impedir a transmissão direta ou indireta da infecção a outros indivíduos.

Notificação

Não é doença de notificação compulsória.

Medidas de controle

a) Específicas
Em creches ou orfanatos deverão ser construídas adequadas instalações sanitárias e enfatizada a necessidade de medidas de higiene pessoal. Educação sanitária, em particular desenvolvimento de hábitos de higiene - lavar as mãos, após uso do banheiro;

b) Gerais
Filtração da água potável. Saneamento básico;

c) Isolamento
Pessoas com giardíase devem ser afastadas do cuidado de crianças. Com pacientes internados, devem ser adotadas precauções entéricas através de medidas de desinfecção concorrente para fezes e material contaminado e controle de cura, que é feito com o exame parasitológico de fezes, negativo no 7o, 14o e 21o dias após o término do tratamento.
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Amebíase Doenças Diarréicas Agudas
Ancilostomíase Enterobíase
Ascaridíase Escabiose
Botulismo Esquistossomose
Brucelose Estrongiloidíase
Coccidioidomicose Febre amarela
Cólera Febre maculosa brasileira
Coqueluche Febre purpúrica brasileira
Criptococose Febre Tifóide
Criptosporidíase Filaríase por Wuchereria Bancrofti
Dengue Giardíase
Doença de Chagas Hanseníase
Doença de Lyme Hantaviroses
Doença Meningocócica


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